Higiene: a principal preocupação dos consumidores após a pandemia da COVID
A pandemia do coronavírus afetou a
todos. Novos hábitos se consolidaram rapidamente e nossos comportamentos e
modelos de consumo mudaram para sempre.
As necessidades e os hábitos das
pessoas passaram por mudanças, por causa do profundo impacto de que a crise
sanitária gerou.
Para as marcas conquistarem os
clientes, precisam ampliar a responsabilidade social e a consciência ambiental.
Os consumidores estão dando preferência a marcas que ajudam a fazer do mundo um
lugar mais limpo e saudável.
Por isso as marcas que querem
se manter competitivas no mercado e conquistar novos clientes, estão se dedicando
à reconstrução de um mundo mais verde, ganhando a confiança e o respeito da
sociedade para funcionar.
No setor de alimentos, onde a higiene é o principal parâmetro de
qualidade, não podia ser diferente. Além da higiene observada nos locais de
compras dos alimentos, os clientes também estão mudando seu padrão de consumo,
preferindo alimentos clean label, plant based, veganos e buscando uma
alimentação mais saudável.
O consumo de suplementos alimentares também cresceu muito - segundo
dados da ABIAD – sendo a maior procura por suplementos que aumentem a
imunidade, suplementos de vitaminas e minerais e produtos que maximizem a
performance no esporte.
A estrutura física dos estabelecimentos tradicionais como padarias,
supermercados e restaurantes e de novas empresas do ramo alimentício devem se
adequar às legislações vigentes, mantendo paredes, pisos e tetos limpos e ser
rachaduras, colaboradores que sigam os procedimentos de higiene e prateleiras,
mesas e armários feitos com material atóxico para disposição dos produtos.
Mas também devem haver algumas mudanças nos ambientes como a disposição
de pias (sem acionamento manual) para lavar as mãos com sabonete líquido e
álcool 70% gel disponíveis para funcionários e clientes. Inclusão de mais
espaços ao ar livre para consumo e eventos. Ambiente amplo, sem lugares
apertados para acessar os produtos evitando contato com outros clientes.
Produtos dispostos em locais de fácil acesso.
O delivery também foi um ramo da cadeia de alimentos que aumentou
exponencialmente e é necessário dar uma maior atenção a esse segmento. Higiene
do entregador e do veículo. Tempo de espera entre o preparo e o consumo
respeitando as temperaturas e tempo de exposição em que os alimentos estiveram
nesse período são regras que precisam ser mais monitoradas.
Enfim, nas novas tendências as
prioridades serão segurança e higiene, conceitos que fazem parte de um novo
movimento pelo bem-estar, onde o medo do contágio e a circulação de informações
sobre questões de saúde são disseminados.
A COVID-19 aguçou a percepção dos
consumidores pois a disseminação do vírus também pode ocorrer por contato
indireto. Eficiência e limpeza já não são negociáveis, mas itens mandatórios
para os consumidores. Os questionamentos em torno da origem dos produtos
aumentam a necessidade de implantar e manter a rastreabilidade dos produtos
Segurança e saúde nortearão o
comportamento dos clientes. Em todos os setores as empresas devem desenvolver
iniciativas robustas de higiene para lidar com a crescente preocupação nesta
área.
As empresas que integrarem recursos
excepcionais de desinfecção aos produtos e serviços, enquanto comunicam seus
pontos positivos, atrairão os consumidores.
E vale lembrar que nesse novo universo
de valores, o papel do consultor de alimentos também tem se tornado cada vez
mais necessário e procurado, para elaborar e auxiliar a implantação,
monitoramento e ações corretivas relacionadas às mudanças implantadas na
empresa.
Danielle Lopes Ferreira
Nutricionista
23/07/222
@nutridanilopes
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